terça-feira, 26 de maio de 2009

Remember of Me

I don’t think about you anymore.
I only think about myself.
And Suddenly i appreciate entirely the benefits of being selfish
I have no more tears.
I persue my own interests and let it be, just that.
Far from being healty, but also far from being lonely.
The emptiness fulfilled by me
My own voice on the silence.
My own time spent with my own wardrobe.
My passions are hiding on me once more
There’s only my face on that mirror and my own fears and concealment before my eyes.
No smiles, but a powerfull cry of bravery and recreancy in a row.
The freedom to be free and the selfishness to be selfish.
The selfishness of just remember of me. The selfishness of chase another kind of peace.

“Na rocha não sinto dor. Na ilha não choro...”

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Eu não quero mais escrever sobre você.


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terça-feira, 19 de maio de 2009

Mesa para Um

Aí eu acabo sozinha no Pub, ouvindo Pearl Jam na voz do Paulo Sett e bebendo Piña Colada. Gostando imensamente.
Cansei de ser boazinha.
As pessoas me olham de rabo de olho. É isso aí, sim. S-O-Z-I-N-H-A. Sozinha!
Precisava mesmo de um lugar calmo para pôr as idéias em ordem. Tudo isso faz parte de um plano maior, uma carreira a seguir pra ser eu. Chega uma hora que temos que saber o que seremos em vez de só o que não queremos ser.
Sentir a música em mim e eu parte dela!
E me sentir livre aqui no meu canto com meu drink afeminado em silêncio, mas com a música correndo no ritmo do meu sangue. Não sinto saudade disso. É como sentir saudade de um sonho. É só um desejo e eu, enfim, no ponto de realizar.
Vestida para qualquer coisa, menos para um show de rock, sem hora pra voltar.
Bom demais!
Sem mais ter que me preocupar com minha revolta punk nem os inúmeros exercícios de indignação das aulas na graduação.
Aquele era só o caminho pra chegar a onde estou.
Meu destino.
Finalmente minha própria espiral pra percorrer até ficar tonta. Por em prática um pouco do que ensino e espero.Mas agora esses programas não são um paliativo para eu provar que posso conciliar as coisas. É um estágio probatório pra minha promoção. Ou um aviso prévio pra minha demissão.
Cansei de não sentir.
Cansei da resposta fácil que é a paz.
Passei de novo da fase de me importar mais com os outros que comigo.
Tão feliz e plena, que a caneta desliza de um lado pro outro. E nunca pude escrever se não triste. Nem si dizer o que é isso, não é raiva. Acho que é paixão!
Tão bem que nem consigo parar, mesmo quando parece que já consegui me expressar.
Começo a desejar que aqui seja como nos filmes e alguém me pague uma bebida, mas parece que sou só uma intrusa esquisita, mesmo.

Parar pra andar.

domingo, 17 de maio de 2009

Páginas Negras

Este seria o meu nono livro se eu já não tivesse perdido a conta e se ele pudesse ser um livro.
Às vezes acho que sou “grandinha” demais pra um livro assim, mas sinto que este será infinitamente mais divertido. Aqui não tenho páginas em branco...

Também não tenho espaço aqui pra minha vida e também nunca acreditei que pudesse fazer algo tão interessante que valesse um livro. É apenas um recorte de mim. Apenas uma peça de um grande quebra-cabeças.
A vida fez de mim muito mais Kurogo que protagonista de minha própria história, assim, aqui sou um ponto. Um agente para mudança de cenário.

Sente-se e aprecie.

Ainda não amanheceu.
Decidi fazer aqui o meu “Death Note”, já que não pode ser um livro. Aí, assim, vou eliminando criminosos, pessoas, coisas e criando meu mundo ideal onde eu sou deus.
Tudo isto enquanto imprimo pequenas nuances, sabores, cheiros. As coisas pequenas que me fazem.
Um compromisso apenas com todas as realizações que planejo alcançar: o de me manter em frente ao espelho.
É onde me enfrento, é onde vivo.
É onde guardo meu segredo e me deparo com meus medos.
Apenas isso, não perder o rumo, não perder o sentido.
Quero estar em frente ao espelho quando as rugas aparecerem. Não quero gastar um só segundo procurando, questionando o que foi feito daqueles dias.
Quero ver o chão antes de cada passo e, ocasionalmente, verificar uma pegada bem marcada. Nada de metas no próximo ano.

Só viver, só viver.

"Merda nenhuma salva. Eu quero envelhecer. Quero te esquecer. Quero enxergar bem mal, bem mal, bem..." - Banda Watson (II)

terça-feira, 12 de maio de 2009

sobre abstinências .

Era aniversário dela. O celular tocou, como o esperado, como acontecia em todas as madrugadas.

A voz era suave, e triste. Só lhe disse "parabéns... eu não consegui te fazer feliz, então você vai encontrar alguém que vai fazer..."

Foi triste ouvir aquilo. Ela só esperava um "parabéns", mas o desejo de sua felicidade foi tão rancoroso que a deixou cconstrangida.

Foi comemorar o aniverário em um show de rock com os amigos, e lá estava ele... Ficou um tempo com ela lá fora, até que decidiu entrar. Deu-lhe um beijo no ombro, e foi-se. Mais uma vez.

Apesar dos amigos estarem perto, a frase que aflingia o coração. Fumou pela primeira vez e sentiu o estômago doer. A fumaça que lhe ofuscava a visão, era a mesma fumaça a deixava rouca. Perdido, procurando seu amor pelos cantos. E o encontrou ao redor dos amigos, chorando... Ela sabia que era por sua causa. Não sabia o que fazer. Não suportava mais aquela situação. Ele foi consolado pelos amigos e pela sua dama.

Ela foi embora. Deu uma volta sozinha pelo show, até que ligou para seu melhor amigo afim de que ele a encontrasse, só pra dar um abraço. Se encontraram e ele a deixou sozinha por alguns minutos para entrar em uma rodinha punk.

E ela chorou ouvindo a Pitty cantar exatamente o que ela sentia na hora.


http://www.youtube.com/watch?v=kQdPS9TOZMc&feature=fvst



"Você sabe que eu sou louca, mas tudo vai se encaixar...."
E a abstinência não vai passar....

domingo, 10 de maio de 2009

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A dificuldade de romper laços cultivados por muito tempo.
Segredos cravados nas unhas, que ferem a vontade de sorrir, de poder abraçar sem tremor. Ou sem temor.
O tom de voz calmo e baixo reflete o olhar frio. Decidido. Cruel.
Palavras nunca são só palavras. Vêm sempre acompanhadas de risos ou choros ou ranger dos dentes.
É escuro pra se enxergar o quanto a dor é real, mas a crueldade ilumina, abre os olhos de quem quis por muito tempo apenas não enxergar.
Apenas mais um fim. Assim como o início foi marcado. Um banco no parque, uma casinha de criança.
Carrocél e seu eixo - a cada aproximação um distanciamento. E cada espectativa uma decepção. Indução e repulsão.
Só que essa brincadeira não tem graça fora dos parques de diversões e a gente se tornou "grande o bastante" pra brincar de sonhos de criança.

Hoje brincamos com nossos bonecos quebrados, cultivando nossos mortos, sempre imortais.
Um beijo no rosto e uma mensagem em branco. Junto com uma imensa fileira de cadeiras, que parecem ser muito maiores quando se está partindo. Partida, trêmula.

E as luzes se acendem.
O filme não tem mais graça.

"O pulso afasta os pontos
e deixa respirar cicatrizes sempre abertas.
Mantidas abaixo do desprezo ao acaso
e desculpas semi aceitas..." Dance of Days - Pregos, cruzes e um saco de moedas

sábado, 9 de maio de 2009

Do Fim pro Início

Morro todos os dias vivendo por você.
Imaginando quando vou te encontrar de novo, te dar um sorriso sem graça,
ou te olhar com olhos de raiva.
Medindo cada passo, evitando cada olhar, planejando cada movimento, cada palavra não dita.

Porque com você não tem conversa.
Não há arrependimentos, só há desculpas.

A cada tentativa de aproximação,
a cada beijo no rosto que você me dá, que mais parece uma facada,
a cada olhar de tristeza,
cada conversa que começa por um acaso muito bem pensado,
me faz cada vez me sentir mais presa na sua teia.
Tentando fugir, mas desejando ficar.
Pintando gotas de esperança que fazem o alívio fardar-se de prazer.

Minha contingencia armadilha.